A MARATONA DO EMBARQUE E CONEXÃO

Publié par JEF | | Posted On dimanche 25 avril 2010 at 02 h 33

Foi o seguinte gente, ao chegarmos no aeroporto Gilberto Freire, em Recife, às 7:15h (o check-in abre às 7h) não havia ninguém na fila, então fui direto para o balcão da AA. Foi me pedido os passaportes e a certidão de nascimento de Fernanda, somente. Já havíamos ido antes ao aeroporto para confirmarmos as passagens, o que nos garantiu agilidade. Havíamos pesado uma mala grande antes no aeroporto também, e tinha dado 32,2 kg, mas no dia deu 33 kg, mesmo assim a atendente deixou passar. A minha bagagem de mão estava maias cheia do que o permitido, não por causa do peso, e tive que remanejar alguns objetos. Foi somente de 10 a 20 minutos para sermos liberados, tudo foi ótimo, graças a Deus. Logo após a gente, no outro guichê estava Guilherme fazendo o check-in deles. Depois subimos para a praça de alimentação e ficamos lá esperando dar a hora de embarque e recebendo nossos amigos e familiares para nos despedirmos. Tiramos muitas fotos, conversamos, choramos, rimos e oramos. Foi um momento realmente especial. Eu não chorei em momento nenhum, mas quando eu entrei no saguão de embarque, me deu um nó na garganta e comecei a chorar.

O primeiro obstáculo da maratona começou ali, na esteira de detector de metais. A mulher quis abrir todas as nossas malas para ver o que havia dentro, até pensava que estava nos States.
Depois fomos encaminhado para uma sala de operações da Polícia Federal, que naquele dia estava em operação especial, então foi mais uma revista completa. Até folhear livros a mulher folheou, mas super simpática e sempre pedindo desculpas por causa da operação. Quem não deve não teme. Uma dica, não leve pastas de dente na bagagem de mão, nem nenhuma embalagem com líquidos ou cremes com mais de 10 ml, havíam muitos retidos. Todavia eles deixam passar mamadeiras transparentes de bebê. No nosso caso estávamos com duas cheias de toddy para nanda. A mulher perguntou o que era, mas deixou passar tranquilamente, porque havíamos seguido as instruções da AA no site deles.
Depois seguimos para o portão de embarque 16, e lá ficamos sabendo que o nosso vôo iria atrasar pelo menos uma hora. Ficamos apreensívos por causa da conexão em Miami pois teríamos que correr.
No avião foi tudo ok. Um avião bem pequeno da AA de três poltronas de cada lado com um corredor bem estreito. Sentamos em nossas poltronas e as de Guilherme, Vanessa e Isaac eram as de trás, aliás, nos dois vôos eram as de trás.
No almoço as opções eram bife de panela ou galinha guisada, com um pote de salada e um pudim. À tarde foi servido um sanduíche de pão bolacha com queijo, presunto, cebolas temperadas com tomate, muito gostoso. Não tívemos do que reclamar. Já no outro avião, só serviram líquidos.

Chegamos em Miami por volta das 19h e saímos correndo feito loucos até chegarmos na imigração, onde o atendente quis saber detalhadamente o processo de imigração e ainda pediu o site. Acho que ele ficou interessado no processo, hehehe. Já estávamos nervosos por causa do outro avião. Bem, depois dali andamos mais alguns quilômetros e fomos até as esteiras das malas. Nossas malas já estavam todas enfileiradas, e quando comecei a pegá-las apareceu um senhor com um maleiro e eu pedi que ele pegasse nossas malas. Ele pegou das duas famílias. Pagamos $ 40 dólares pelo serviço, 20 por família. Um pouco caro, mas vale muito a pena porque ele agiliza muito por ter outros ajudantes e ainda nos leva para o despacho e depois nos aponta o caminho do portão de embarque, que o nosso foi o D-37. Andamos mais alguns quilômetros, puxa que aeroporto monstruoso, sorte que nanda não reclamou da maratona, porque se não seria bem mais complicado. No caminho estava orando para que desse tempo. Depois chegamos na fila de detector de metais onde uma mulher checa os documentos na fila, e outra checa na boca do detector de metais. Dica, deixe cada bilhete dentro de cada passaporte individualmente, e carregue em mãos os bilhetes que receberem de declaração porque de instante em instante pedem para vê-lo. No detector, eu já estava preparado para ficar até de cueca e deitar no chão se fosse necessário, mas só nos pediram para tirar os sapatos. Olha, foi muito mais rigoroso em nosso aeroporto em Recife do que nos States, a diferença é que o aeroporto lá é monstruoso, o que torna mil vezes mais cansativo.
Depois de atravessar de A-1 a a D-36, uns 100 km hehe, chegamos no nosso com muito sufoco. Guilherme e Vanessa tinham ficado entalados no detector e por isso fomos correndo para tentar pegar o portão fechando e dizer que tinha mais uma família logo atrás.
Ao chegarmos ofegantes e suados a atendente vendo nossa aflição piscou o olho, sorriu e disse que havia um atraso e que poderíamos descansar que logo estaria começando a chamar para entrarmos, uuffaaaaaaaa. Deu tempo de comprarmos água e tirarmos algumas fotos.
Depois foi só entrar no mini avião e descansarmos. Tudo ocorreu super bem, apenas com muita aventura, uma verdadeira maratona. Um conselho é levar só uma bagagem de mão, porque é muito complicado correr carregando tudo.

Chegamos no aeroporto em Montreal com uma hora de atraso, caminhamos mais um bocado até chegarmos numa quilométrica fila. Depois dali fomos encaminhados para a Polícia que checou todos nossos documentos e depois iríamos para a imigração, mas já estava fechado, então nem conseguimos marcar a reunião com o agente de imigração. Iremos telefonar na segunda feira para marcarmos. Após pegarmos as malas, fomos recepcionados por uma querida irmã da igreja, a que nos ajudou a alugar nosso apê.

Olha, foi um grande sufoco, uma verdadeira maratona, mas dou graças a Deus porque um atraso compensou o outro, tudo ocorreu sem problemas e no final deu tudo certo.

Aqui vão algumas fotos para animar...


Levamos nossas malas numa super caminhonete que a mãe de Raissa arrumou da igreja.

Nossas pouquíssimas malas...


No portão 16 ainda no aeroporto em Recife.



Almoço no avião

Soneca e sonequinha


Exaustos e suados no portão de embarque de Miami.

Famílias felizes, gratas e exaustas, hehe. O sorriso tá meio falso por causa do cansaço, rsrs

Desembarque em Montreal

C'est fini

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