Recife Canadá

Je ne parle pas français!! Eu não falo nada de francês, então estou no meio de uma grande indecisão: imigrar para Calgary (Alberta) ou para Montreal (Quebec).

Em Calgary já estão: meu cunhado Filipe (neste momento está aqui no Brasil tentando levar a esposa para lá) e a prima de Raissa com o marido. Além disso a economia da cidade de Calgary é a mais promissora do Canadá, se não dizer do mundo. Todavia os pontos negativos são: bem mais frio que Montreal e bem menos atrações que Montreal.

E por que Montreal? Porque há mais dois casais amigos nossos no mesmo processo que também estão estudando francês (o que nos estimula bem mais), porque a província de Quebec está financiando bem mais a imigração e porque a diversidade cultural e atrações por lá são bem maiores.

A minha opção no momento tem sido Montreal, mas estou ainda estudando sobre as duas cidades e oportunidade de emprego.

Antes de dar entrada no processo quero estar bem convicto porque não quero fazer como muitos brasileiros fazem mudando de província após se beneficiar das facilidades da imigração de Quebec.

Por enquanto vou ficar orando e pedindo o auxilio divino para fazer a escolha certa.

O primeiro casal que eu quero mencionar é Marquinho e a Geo, que foi fator de muito estimulo para entrarmos no processo. Foram eles que tiraram nossas dúvidas iniciais sobre o processo, nos estimularam e nos deram muito apoio.








O segundo casal é Henrique e Natalia que ainda está ainda decidindo sobre o processo provincial via Quebec ou processo Federal para qualquer parte do Canadá. Eles estão optando pelo processo Federal porque possuem inglês fluente e não estão com muitas possibilidades para estudarem o francês. A Natália eu já conhecia de longas datas da igreja, e o Henrique conheci depois nas nossas aulas de francês e vi que ele é um cara super simpático, brincalhão e alegre.



O terceiro casal que também não poderia deixar de mencionar é Dayse e Rubem que nós já nos conhecíamos da igreja em Candeias. Depois do nosso primeiro encontro na Parraxaxá ficamos mais ligados. Eles possuem uma linda filha, Ester, e se Deus quiser moraremos perto lá em Montreal.

Bem, meu próximo passo agora é vender esse projeto à Raissa. O irmão dela já fez 50 % do serviço, mas falta ela abraçar a idéia. Vez por outra ela tocava no assunto sobre imigração, ou quando o irmão dela falava alguma coisa sobre lá, ela me dizia “bora nessa?”

A maior razão e desejo de imigrar é dar uma qualidade de vida melhor a ela e a minha filha. Bem, já temos uma ótima qualidade de vida, em comparação à grande maioria dos brasileiros, os quais aliás sofrem com a corrupção do nosso país. Mas toda a nossa estrutura foi fruto das doações de nossos familiares, e não estamos conseguindo manter o que temos.

A fim de manter o que temos, acabamos por mergulhar num ativismo para que possamos ter uma renda suficientemente boa. Então acaba que só pagamos contas e mais contas, e depois não sobra dinheiro para consertar coisas quando quebra, e nem para lazer.

Por conta disso, Raissa tem se queixado bastante de cansaço, e assim eu me sinto frustrado aqui por não poder fazer muita coisa. Ou topamos viver uma vida de classe baixa, ou continuamos assim sem dinheiro e sem perspectiva, ou então tentamos imigrar para onde possamos ter mais perspectivas de crescimento pessoal e profissional. Esse lugar é o Canadá. Mas antes preciso tirar qualquer medo que a minha esposa tenha para abraçar esse projeto comigo, e juntos, como família, possamos focar e correr atrás.

Já mostrei um vídeo para ela, e estou marcando de mostrar mais vídeos e conversar com alguns amigos que também estão no processo de imigração.