VISÃO MUNDIAL - PASSO DE FÉ
Publié par JEF | | Posted On lundi 19 octobre 2009 at 22 h 04
A MINHA ENTRADA NA EQUIPE DA VISÃO MUNDIAL:
A minha irmã havia entrado na Visão Mundial alguns anos antes de mim, e lá dentro por várias vezes entregou o meu CV (e o de Raissa) para tentar alguma vaga para mim, mas a política da Visão não permitia parentes trabalhando juntos (não sei se isso mudou). Ela me dizia que Recife seria o centro de tradução da Visão Mundial Brasil, e passei alguns anos esperando por isso.
Em 2003, Raissa recebeu um convite para participar de uma seleção da Visão Mundial. No dia ela não estava podendo dirigir então eu fui levá-la e ficaria esperando até ao término da seleção. Na recepção da Visão Mundial, no prédio antigo lá na Avenida Mascarenha de Morais, ela ficou aguardando a hora da entrevista juntamente com várias mulheres. Bem, pensei logo que seria algum cargo de secretária ou algum com perfil feminino. De repente chegou a entrevistadora (também mulher, rs), e chamou todos para subir. Perguntei se podia ir junto, e ela permitiu. No elevador, perguntei se era algum cargo feminino, ela disse que não, mas que por acaso só havia convidado mulher. Perguntei sobre o cargo, e ela disse que era de tradutor(a). Daí perguntei "Posso participar da entrevista?", ela fez algumas perguntas para ver se eu tinha o perfil, e então consentiu.
Ao término da primeira etapa (algumas traduções para fazer), eu, Raissa e mais duas mulheres haviamos sido selecionados para a ultima etapa (a entrevista). Na nossa vez, ela disse que gostou muito de nós, mas que por causa da política da Visão, não poderia contratar os dois, mas que depois ligava para dar o resultado. Lembrei-me logo de minha irmã, mas que naquele ano ela já havia pedido demissão de lá. Foi por isso que eles não tinham selecionado meu CV.
Agora, adivinhem quem foi selecionado? EU!! Isso só pode ter sido plano divino, não há outra explicação! Tanto é que ainda estou no mesmo cargo até hoje e creio que ficarei até minha partida ao Canadá, se for esse o plano de Deus.
MINHA CARREIRA CONTÁBIL
Ainda na faculdade tentei vários estágios como trainee. Não poderia ser qualquer estágio porque para largar a tradução (minha renda) teria que ser pelo menos um salário relativamente parecido ou melhor. Trainee era ideal para mim, porque algumas multinacionais ofereciam um salário relativamente parecido. Tentei Ernest Young, Price Waterhouse Coopers, Delóite, e outros grandes da Auditoria e Contabilidade, mas diziam que apesar das minhas qualificações, a faixa etária que eles procuravam era de até 25 anos. Como isso foi frustrante para mim. Sentia-me velho (mesmo sendo ainda tão novo) nesse nosso país.
Então busquei auxílio de Deus... minha única opção era arrumar algum sócio experiente e entrar com a estrutura do escritório (onde eu fazia a tradução). Trabalharia um expediente em cada coisa. Procurei o meu coordenador de curso e ele me apresentou ao Eduardo Guedes, o qual me apresentou ao José Amaro. Eduardo entrou com o capital de clientes e ficou como Gerente de Relacionamento, eu entrei com o capital estrutural e fiquei como Gerente Financeiro, e o José Amaro com o capital de experiência e ficou como Gerente Operacional. Começamos nossas atividades no ínicio de Setembro de 2007.
Mas eis que em Março de 2008 surge o desejo de imigrar, e por volta de Maio contei minha intenção aos meus sócios. Eu simplesmente não consigo esconder nada, tenho que revelar tudo. Isso é até prejudicial para mim, mas sou assim.
PASSO DE FÉ
Há uma Visão Mundial em Montreal e achei que, por ser tradutor, teria chances de concorrer à alguma vaga em qualquer área por lá. Minha vontade mesmo era conseguir pegar mais experiência em contabilidade (principalmente de Terceiro Setor - ONGs), mas não via como poderia. Entreguei meu CV várias vezes ao RH de lá, mas nada...
Uns dois meses atrás, percebi o meu sócio Amaro um pouco triste porque havia perdido um cliente dele (a maior renda dele) e estava até discutindo com a esposa por causa disso. Comecei a orar por ele, e em meio às orações claramente surgiu em minha mente que eu deveria dar minhas quotas a ele trabalhar como Voluntário na Visão Mundial na área de Contabilidade.
Na hora já visualizei maiores chances de entrar na Visão Mundial de Montreal, mas seria um desafio e tanto, já que perderia parte de minha renda. Tive uma conversa aberta com minha querida esposa e o consentimento dela me deu ainda mais certeza.
Segunda passada foi o meu primeiro dia! Estou aprendendo bastante. O pessoal do setor é muito simpático e o chefe do setor disse que conhecia gente da Visão de lá e poderia me ajudar a fazer alguns contatos. Disse também que o sistema que eu iria aprender era o mesmo usado na Visão de lá (o Sun System). Tá sendo uma benção e um grande aprendizado para mim.
Parece loucura o que estou fazendo, sei disso, mas de uma certa forma foi muito estratégico e devo isso ao meu Deus. Mesmo se eu não consegui nada na Visão de lá, pelo menos terei pego a experiência que estava buscando e que será útil por lá.
SOBRE A VISÃO MUNDIAL:A minha irmã havia entrado na Visão Mundial alguns anos antes de mim, e lá dentro por várias vezes entregou o meu CV (e o de Raissa) para tentar alguma vaga para mim, mas a política da Visão não permitia parentes trabalhando juntos (não sei se isso mudou). Ela me dizia que Recife seria o centro de tradução da Visão Mundial Brasil, e passei alguns anos esperando por isso.
Em 2003, Raissa recebeu um convite para participar de uma seleção da Visão Mundial. No dia ela não estava podendo dirigir então eu fui levá-la e ficaria esperando até ao término da seleção. Na recepção da Visão Mundial, no prédio antigo lá na Avenida Mascarenha de Morais, ela ficou aguardando a hora da entrevista juntamente com várias mulheres. Bem, pensei logo que seria algum cargo de secretária ou algum com perfil feminino. De repente chegou a entrevistadora (também mulher, rs), e chamou todos para subir. Perguntei se podia ir junto, e ela permitiu. No elevador, perguntei se era algum cargo feminino, ela disse que não, mas que por acaso só havia convidado mulher. Perguntei sobre o cargo, e ela disse que era de tradutor(a). Daí perguntei "Posso participar da entrevista?", ela fez algumas perguntas para ver se eu tinha o perfil, e então consentiu.
Ao término da primeira etapa (algumas traduções para fazer), eu, Raissa e mais duas mulheres haviamos sido selecionados para a ultima etapa (a entrevista). Na nossa vez, ela disse que gostou muito de nós, mas que por causa da política da Visão, não poderia contratar os dois, mas que depois ligava para dar o resultado. Lembrei-me logo de minha irmã, mas que naquele ano ela já havia pedido demissão de lá. Foi por isso que eles não tinham selecionado meu CV.
Agora, adivinhem quem foi selecionado? EU!! Isso só pode ter sido plano divino, não há outra explicação! Tanto é que ainda estou no mesmo cargo até hoje e creio que ficarei até minha partida ao Canadá, se for esse o plano de Deus.
MINHA CARREIRA CONTÁBIL
Ainda na faculdade tentei vários estágios como trainee. Não poderia ser qualquer estágio porque para largar a tradução (minha renda) teria que ser pelo menos um salário relativamente parecido ou melhor. Trainee era ideal para mim, porque algumas multinacionais ofereciam um salário relativamente parecido. Tentei Ernest Young, Price Waterhouse Coopers, Delóite, e outros grandes da Auditoria e Contabilidade, mas diziam que apesar das minhas qualificações, a faixa etária que eles procuravam era de até 25 anos. Como isso foi frustrante para mim. Sentia-me velho (mesmo sendo ainda tão novo) nesse nosso país.
Então busquei auxílio de Deus... minha única opção era arrumar algum sócio experiente e entrar com a estrutura do escritório (onde eu fazia a tradução). Trabalharia um expediente em cada coisa. Procurei o meu coordenador de curso e ele me apresentou ao Eduardo Guedes, o qual me apresentou ao José Amaro. Eduardo entrou com o capital de clientes e ficou como Gerente de Relacionamento, eu entrei com o capital estrutural e fiquei como Gerente Financeiro, e o José Amaro com o capital de experiência e ficou como Gerente Operacional. Começamos nossas atividades no ínicio de Setembro de 2007.
Mas eis que em Março de 2008 surge o desejo de imigrar, e por volta de Maio contei minha intenção aos meus sócios. Eu simplesmente não consigo esconder nada, tenho que revelar tudo. Isso é até prejudicial para mim, mas sou assim.
PASSO DE FÉ
Há uma Visão Mundial em Montreal e achei que, por ser tradutor, teria chances de concorrer à alguma vaga em qualquer área por lá. Minha vontade mesmo era conseguir pegar mais experiência em contabilidade (principalmente de Terceiro Setor - ONGs), mas não via como poderia. Entreguei meu CV várias vezes ao RH de lá, mas nada...
Uns dois meses atrás, percebi o meu sócio Amaro um pouco triste porque havia perdido um cliente dele (a maior renda dele) e estava até discutindo com a esposa por causa disso. Comecei a orar por ele, e em meio às orações claramente surgiu em minha mente que eu deveria dar minhas quotas a ele trabalhar como Voluntário na Visão Mundial na área de Contabilidade.
Na hora já visualizei maiores chances de entrar na Visão Mundial de Montreal, mas seria um desafio e tanto, já que perderia parte de minha renda. Tive uma conversa aberta com minha querida esposa e o consentimento dela me deu ainda mais certeza.
Segunda passada foi o meu primeiro dia! Estou aprendendo bastante. O pessoal do setor é muito simpático e o chefe do setor disse que conhecia gente da Visão de lá e poderia me ajudar a fazer alguns contatos. Disse também que o sistema que eu iria aprender era o mesmo usado na Visão de lá (o Sun System). Tá sendo uma benção e um grande aprendizado para mim.
Parece loucura o que estou fazendo, sei disso, mas de uma certa forma foi muito estratégico e devo isso ao meu Deus. Mesmo se eu não consegui nada na Visão de lá, pelo menos terei pego a experiência que estava buscando e que será útil por lá.
A Visão Mundial é uma ONG (Organização Não Governamental), talvez a maior do mundo na esféra de assistência social, entidade sem fins lucrativos, que desenvolve ações de transformação social em comunidades pobres através de programas de apadrinhamento de crianças carentes. Quando apadrinhamos uma criança o valor da mensalidade (R$ 40,00) é revertido em benefícios às comunidades onde há um Projeto da Visão Mundial inserido. As atividades desenvolvidas pelo núcleo (PDA) são de Capoeira, dança, pintura, clube de leitura, reforço escolar, cursos de computação, cursos profissionalizantes, palestras contra drogas, prostituição, e promoção de capacitação profissional e geração de renda às famílias das crianças, como banco de sementes, banco de leite, oficinas de reciclagens, costura, artesanatos, etc.
O padrinho não precisa ter contato direto com a criança e todo esse contato é feito com intermediação da Visão. Os contatos são feitos na sua maioria por meio de cartas, cartões, emails, fotos e presentes, e anualmente as crianças mandam aos seus padrinhos o seu relatório de desempenho escolar e as atividades que estão inscritas. Só pode fazer parte da Visão Mundial a criança que estiver matriculado na escola, e perde o direito de apadrinhamento a criança que deixar de estudar, se mudar para area onde a Visão não atua, ao completar 18 (a não ser que o patrocinador queira continuar), ou em caso de gravidez e/ou casamento. Um apadrinhamento dura em torno de três anos, podendo ser interrompido a qualquer momento, com direito a prorrogação. Há casos de padrinhos que optam pagar a universidade de seus afilhados.
O maior número de padrinhos são de países de primeiro mundo.
Saiba mais sobre a Visão Mundial: http://www.worldvision.org/ (Inglês) ou http://www.visaomundial.org.br/ (portugues)